Segurança da informação e as tendências para 2015.

A área de segurança da informação nos últimos dois anos foi marcada pelas megaviolações e a descoberta de grandes vulnerabilidades. Tais ameaças trouxeram grandes riscos às empresas e aos usuários, principalmente em relação à exposição de dados confidenciais. Em 2015, esse panorama deverá intensificar-se e ampliar os desafios na defesa contra criminosos virtuais.

Uma das tendências para o setor de tecnologia neste ano é o fortalecimento da cibersegurança a partir de parcerias e colaborações entre diversos setores do mercado. A área de segurança da informação é uma das poucas no mundo que tem uma ‘indústria inimiga’ que trabalha constantemente contra ela e essa peculiaridade exige uma abordagem diferente, como unir-se com provedores de telecomunicações e governos globalmente para adquirir recursos intelectuais e combater ataques online.

Por exemplo, este ano, enquanto os criminosos buscam falhas de sistema para obterem dados ilícitos, as plataformas de fonte aberta continuarão a agir sobre essas vulnerabilidades com maior coordenação e colaboração, para trazer uma resposta mais rápida e eficaz da indústria. Este é um sinal bastante positivo, que só irá melhorar no futuro.

Além disso, outra tendência é a melhoria do uso da inteligência artificial contra ataques virtuais. Atualmente, uma nova geração de plataformas de negócios já utiliza a capacidade de processamento de computadores e o Big Data para auxiliar fornecedores de segurança a ficar um passo à frente dos cibercriminosos. Ou seja, a partir dessa capacidade de aprendizado, as taxas de detecção de crimes virtuais irão aumentar, o que pode ser uma chave que mudará o atual cenário cibernético.

O ano de 2015 também exigirá grande atenção e conscientização das empresas. Por isso, é recomendado que as organizações se comuniquem com seus colaboradores sobre o tema e construam ou aprimorem suas estratégias de segurança digital. Dessa forma, será possível antecipar ataques e combater invasões e ofensivas, garantindo a segurança dos dados tanto de empresas quanto de usuários finais.

Por: Sergio Chaia.

Fonte: O.D.

Edição: Diogenes Bandeira - Consultor de Segurança Eletrônica.