Quando a conexão de dispositivos de armazenamento SATA surgiu lá em 2003, além de dar fim aos cabos de dados largos no formato IDE, trouxe algumas melhorias importantes como um leve ganho de velocidade de tráfego de dados (IDE = 133MB/s vs SATA = 150MB/s) e o suporte cabos de dados mais longo, passando de 45cm no formato IDE(ou ATA) para 1 metro com o SATA. Também pode ser conectado quando a máquina estiver ligada, suporta drives com capacidade superior, melhora a compatibilidade entre drives de mesma conexão etc. Com o passar dos anos a conexão SATA evoluiu, principalmente quando falamos de velocidade, subindo de 150MB/s da versão original para 300MB/s com o SATA II, e depois para 600MB/s com o SATA 3, a conexão para computadores padrão da grande maioria dos drives de HD e SSD da atualidade.
Com o lançamento dos chipsets Intel Serie 9, leia-se H97 e Z97, uma nova conexão mostra sua cara: a SATA Express, uma fusão entre SATA III e PCI, trazendo um visual diferente (só que não), e subindo o limite de velocidade para 10GB/s (ou bem mais, como falaremos adiante). Essa velocidade possibilita que empresas especializadas em drives como SSD, desenvolvam produtos com velocidades semelhantes a de drives padrão PCI Express, até então os mais rápidos do mercado.
Para evitar problemas com compatibilidade, foi criado um sistema com retrocompatibilidade, ou seja, a nova conexão SATA Express é compatível com drives específicos para esse tipo de conexão, mas também suporta os atuais drives formato SATA 3, uma característica bastante importante nos dias atuais do segmento de computadores desktop, afinal forçar uma nova conexão não é algo interessante em se arriscar atualmente.
Na imagem abaixo vemos no lado esquerdo duas conexão SATA Express, uma em cima da outra, composta por duas conexões de dados padrão SATA, ao lado de uma conexão menor utilizada para a alimentação de energia. Já do lado direito, pode-se perceber também seis portas SATA III. Vale lembrar que em caso de uso de drives padrão SATA 3, por exemplo, basta utilizar as conexões SATA tradicionais e ignorar a conexão de energia, que só será utilizada por drives SATA Express, ao menos até alguém achar mais algum uso para ela.
Abaixo um exemplo de drive SSD formato SATA Express. Reparem que o drive é composto por outros dois drives internamente, o motivo da tecnologia conseguir atingir velocidade de 10GB/s. É importante destacar ainda que temos soluções de cases internos onde é possível adicionar dois HDs, já que a tecnologia consiste em fazer os dois drives trabalharem juntos visando entregar melhor desempenho, semelhante ao RAID.
Vale a pena o upgrade agora?
Em se tratando de upgrade para um sistema novo com suporte a conexão SATA Express, ainda não é o momento para uso imediato, especialmente pela escassez de drives padrão SATA Express, que devem começar a aparecer no segundo semestre. Por outro lado, o fato da conexão possuir retro-compatibilidade com drives SATA tradicionais possibilita o uso de modelos tradicionais e que futuramente seja adquirido um drive para a nova conexão.
Deixamos claro que os SSDs já atingiram o limite de aproveitamento da banda de transferência das "antigas" portas SATA 3 (550MB/s a 600MB/s) e, com isso, estão perdendo significativamente seu desempenho. Se esse for o caso de busca por uma solução mais rápida, existem duas soluções: ou você investe em um sistema PCI Express, que exige a instalação de uma placa de expansão no gabinete - o que é impossível se você não tiver espaço físico suficiente e componentes compatíveis, além do preço ser bem maior; ou você adere à SATA Express através das novas mainboards com chipset Intel Serie 9. Como ainda não temos nenhuma noticia de quando a AMD irá adotar as novas conexões, muito provavelmente a curto/médio prazo elas aparecerão em placas com chipset AMD com controladores dedicados e não de forma nativa.
É importante que se diga que as empresas sempre anunciam a velocidade máxima da conexão, em muitos casos nunca atingida, como é o caso do SATA3 e seus 600MB/s. Um SSD topo de linha chega aos 550MB/s, que representa quase 10% a menos.
Para evitar problemas com compatibilidade, foi criado um sistema com retrocompatibilidade, ou seja, a nova conexão SATA Express é compatível com drives específicos para esse tipo de conexão, mas também suporta os atuais drives formato SATA 3, uma característica bastante importante nos dias atuais do segmento de computadores desktop, afinal forçar uma nova conexão não é algo interessante em se arriscar atualmente.
Em se tratando de upgrade para um sistema novo com suporte a conexão SATA Express, ainda não é o momento para uso imediato, especialmente pela escassez de drives padrão SATA Express, que devem começar a aparecer no segundo semestre. Por outro lado, o fato da conexão possuir retro-compatibilidade com drives SATA tradicionais possibilita o uso de modelos tradicionais e que futuramente seja adquirido um drive para a nova conexão.
Deixamos claro que os SSDs já atingiram o limite de aproveitamento da banda de transferência das "antigas" portas SATA 3 (550MB/s a 600MB/s) e, com isso, estão perdendo significativamente seu desempenho. Se esse for o caso de busca por uma solução mais rápida, existem duas soluções: ou você investe em um sistema PCI Express, que exige a instalação de uma placa de expansão no gabinete - o que é impossível se você não tiver espaço físico suficiente e componentes compatíveis, além do preço ser bem maior; ou você adere à SATA Express através das novas mainboards com chipset Intel Serie 9. Como ainda não temos nenhuma noticia de quando a AMD irá adotar as novas conexões, muito provavelmente a curto/médio prazo elas aparecerão em placas com chipset AMD com controladores dedicados e não de forma nativa.
É importante que se diga que as empresas sempre anunciam a velocidade máxima da conexão, em muitos casos nunca atingida, como é o caso do SATA3 e seus 600MB/s. Um SSD topo de linha chega aos 550MB/s, que representa quase 10% a menos.
Por: Diola e Luizf
O que é SATA Express e para que serve?
Reviewed by Consultor de Segurança Eletrônica
on
10:51:00
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