A Lockheed Martin é conhecida mundialmente por produzir aviões militares de alta potência, mas também possui muitos outros campos de pesquisa. Agora, a empresa está mostrando um pouco de seu computador quântico , que está em fase de testes e deve oferecer uma grande gama de novas possibilidades a cientistas e institutos de pesquisa — dentro de alguns anos, quando já estiver estabilizado. Um dos grandes desafios a serem vencidos agora está na disseminação do conhecimento acerca do funcionamento dos processadores quânticos. Ao contrário de um chip comum — que trabalha com base na lógica tradicional do sim (1) e não (0) —, os processadores quânticos podem ser tudo ao mesmo tempo — incluindo o que está entre o “sim” e o “não”. Pode parecer absurdo em um primeiro momento, mas precisamos nos lembrar de que não se trata de uma tecnologia como a que conhecemos atualmente. São conceitos quânticos, completamente diferentes dos utilizados por computadores domésticos e outros sistemas empresariais, como servidores ou redistribuidores.
D-Wave: a base de tudo!
A Lockheed Martin só está conseguindo trabalhar com o computador quântico porque utiliza o D-Wave como base . Com isso somado às atuais melhorias conseguidas nos sistemas, a empresa planeja levar os equipamentos para o mundo comercial em alguns anos. Dessa forma, a computação quântica deixaria de ser um sonho distante para se tornar uma realidade relativamente acessível.
É importante lembrar que um processador quântico não funciona com as mesmas estruturas que um comum, por isso deixa de lado os transistores habituais para utilizar fótons, nêutrons, elétrons e pósitrons. Tudo isso em uma escala subatômica, demandando baixíssimas temperaturas para conseguir ser executado — chegando próximo ao zero absoluto. Apesar de prometer melhores resultados do que computadores comuns, o PC quântico da Lockheed Martin ainda é um grande mistério. Mesmo com as fotografias mostradas, não há informações concretas sobre a qualidade dos sistemas e também não há dados científicos que comprovem a eficiência da nova máquina.
Por: Renan Hamann.
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