Pelo menos três mil vigilantes de agências bancárias da região de Ribeirão Preto (SP) pararam de trabalhar nesta quarta-feira (13) com o objetivo de reivindicar o pagamento do acional de 30% de periculosidade, segundo o presidente do sindicato da categoria, Antonio Guerreiro Filho, que representa funcionários em 44 cidades. O benefício na remuneração foi sancionado em dezembro pela presidente Dilma Rousseff . Segundo Filho, a adesão é superior à primeira paralisação, quando 1,5 mil pessoas protestaram em toda a área de cobertura do sindicato. “O acréscimo de 30% foi aprovado no dia 8 de dezembro e sancionado em 12 de dezembro. Era para ter sido pago em janeiro”, afirmou o presidente, que pretende manter a paralisação até que o benefício seja remunerado. De acordo com Guerreiro, o sindicato não foi procurado por nenhum representante do sindicato patronal até a tarde desta quarta. O advogado da categoria na região de Ribeirão, Eduardo Augusto de Oliveira, alega que os vigilantes foram orientados a buscarem a adesão de colegas de trabalho “respeitando os companheiros e a população de uma forma geral”. “Esperamos que a população também entenda que é legítima a reivindicação por parte dos trabalhadores. Eles conquistaram [o adicional de 30%] depois de dez anos de trâmite de um projeto de lei. Agora eles buscam a aplicação imediata dessa legislação. É legítimo o que eles estão pedindo”, afirmou.
Sindicato dos bancos:
O Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de São Paulo (Sesvesp) anunciou, em nota, que as empresas de segurança privada não estão se negando a pagar o adicional por periculosidade e que o benefício somente será considerado devido após a publicação da regumentação da lei, “conforme estabelecido no próprio texto legal”.
Febraban:
Procurada pela reportagem, a Federação Brasileiras dos Bancos (Febraban) informou que representa o setor bancário, mas não trata de questões envolvendo o emprego dos vigilantes.
Fonte: G1 - Ribeirão e Franca.
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