Neon Eletro: loja online, promete preços baixos e engana os clientes.

É sempre bom ter cuidado redobrado com compras online – e o caso da Neon Eletro, o mais recente golpe descoberto na área, é um ótimo exemplo disso. O site, que prometia a venda de lançamentos na área de eletrônicos a preços que pareciam bons demais para serem verdade (e eram de mentira mesmo!), não realiza a grande maioria das entregas e se aproveita do dinheiro pago pelos consumidores desavidados. O Gizmodo desmascarou o esquema ao entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor da loja, notar o alto número de reclamações de clientes insatisfeitos no Facebook e até consultar o registro do negócio, que denuncia que o golpe é bem mais antigo e criminoso.

O fim da farsa e falcatrua:
TV Sony Bravia de 40” por R$ 1.099, iPhone 5 e iPad de quarta geração por R$ 999 e Samsung Galaxy S3 por R$ 799. Essas são algumas das promoções realizadas pela Neon Eletro, que chegou até a anunciar em grandes veículos de comunicação, como UOL e SBT. Na verdade, cerca de um em cada três compradores realmente recebia o produto depois de quase dois meses de espera – e os demais, mesmo reclamando, acabavam sem o dinheiro. E a história fica pior: o dono do serviço é um empresário que, de seis em seis meses, abre uma nova loja online de produtos importados que repete o mesmo golpe de prometer produtos a preços baixos e não enviá-los. Em um piscar de olhos, o negócio fecha e um novo site totalmente diferente surge em outro domínio, mas com produtos igualmente irresistíveis. Depois da denúncia, a Neon Eletro aumentou o preço dos produtos: em questão de horas, o iPhone 5 passou a custar R$ 1.499 , o que ainda é um valor absurdamente baixo em comparação com outras lojas nacionais. Com as denúncias, agora espera-se que o responsável seja devidamente investigado. Por conta dessa e de outras histórias, o Tecmundo avisa: fique atento antes de comprar em uma loja pouco credenciada na internet, faça pesquisas antes de fechar um pedido e, principalmente, desconfie de promoções anormais.
Por: Nilton Kleina.