Monitoramento por câmera de segurança é alternativa contra violência

Para o administrador Christian Godri, da Metrópole Condomínios, a tendência agora é substituir a presença física de profissionais de vigilância por equipamentos que fazem o monitoramento por imagens. Os custos explicam: enquanto um prédio desembolsa cerca de R$ 15 mil por mês para ter quatro vigilantes em regime de revezamento (12 horas trabalhadas para 36 horas de folga), pode pagar relativamente menos, algo em torno de R$ 1,8 mil mensal, para contar com a segurança online.

O administrador Antonio Moreira, da Ideal, aponta outras vantagens do monitoramento à distância:
— É um sistema em que se veem as imagens. Se alguém precisar de provas, pode recuperá-las depois. Inclusive pode ajudar a resolver problemas entre os próprios vizinhos.

Mas esta modalidade de vigilância à distância, por enquanto, é privilégio de prédios de classe mais alta. Os de pequeno e médio porte continuam investindo em instalação de câmeras comuns, alarmes e cercas elétricas. Edifícios de luxo também estão optando pelo acesso com cartões magnéticos individuais, chamados tags, ou através do sistema biométrico e sensores infravermelho sobre muros, que acusam quando alguém os ultrapassa.

Gastos chegam a R$ 200 mil:
De acordo o administrador Nilson Weiss Júnior, da Gestão, os custos para a montagem de um sistema de segurança depende do tamanho do condomínio e da empresa contratada para o serviço. Algumas vendem os equipamentos, enquanto outras os alugam, o que interfere no valor final. Para um edifício de 15 andares, por exemplo, Weiss calcula que os gastos com vigilância cheguem a R$ 200 mil.

Ismael Devigili é síndico profissional. Nos cinco prédios que administra, diz que segurança encabeça a lista das preocupações dos moradores. Tanto que quarta-feira passada, para impedir arrombamentos, um dos edifícios instalou eletroímãs na porta da garagem. Na próxima semana, outro prédio fará o mesmo serviço. Outra medida é a adoção de fechaduras magnéticas, que não deixam a porta de acesso ficar entreaberta.

Fonte: Jornal de Santa Catarina.