O Coronel da Polícia Militar, Márcio Santana, afirmou na tarde deste domingo, que dá como certo um novo confronto entre a PM e manifestantes na próxima quarta-feira, quando a Seleção Brasileira joga no Mineirão, às 16h, pela Copa das Confederações. Ele acredita que o desafio será grande, porém, sabe que o Estado tem força suficiente para segurar os ânimos dos mais exaltados.
“Para quarta temos um grande desafio, a previsão de público é alta, mas, a Policia Militar, Bombeiros e a Polícia Civil juntos teremos estratégias para que o jogo seja tranqüilo. Se houver passeata daremos toda a proteção, sempre com intuito de manter a paz . A PM vai trabalhar para tudo seja tranqüilo”, afirmou.
Mesmo com o confronto claro nesse sábado, onde a Polícia teve que intervir para garantir a segurança do evento, o Coronel Santana explicou que a tática para o jogo de quarta-feira será mantida e os problemas corrigidos.
“As nossas táticas serão ratificadas, as vulnerabilidades serão reparadas e estudadas. Vamos manter nossa forma de trabalhar para manter a segurança de todos que irão para o jogo. Sabemos que mais pessoas vão para o jogo e isso apresenta uma dificuldade maior”, explicou.
Santana deixou claro ainda que as regras estabelecidas pela FIFA serão respeitadas. “Nossa estratégia de defender o perímetro foi com êxito. Não tivemos problemas com delegações. Não tivemos problemas com funcionários e autoridades. Pra bancar essa linha nos pagamos o preço por resistir e por ter uma postura defensiva. Isso me deixa orgulhosos e a tropa correspondeu a expectativa. Permaneceu do inicio ao fim uma tropa com estratégia. Para quarta-feira vamos voltar a trabalhar para que esse perímetro seja respeito, quem for manifestar, manifeste, vá com seu cartaz, mas veja até que ponto vai acompanhar”, finalizou.
O Coronel explicou ainda que a Seleção estará segura em Minas Gerais, já que várias forças estão empenhadas da segurança dos atletas. “Quem cuida da seleção é uma junção de esforços. Policia Militar, Civil, Rodoviária Federal, Estadual . Juntando isso, por enquanto felizmente não usamos a força máxima, conseguimos responder a essa demanda”,concluiu.
Fonte: Terra.
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