Combatentes da Al Qaeda estão tentando
fazer incursões para entrar no Afeganistão, afirmou o Secretário de
Defesa dos EUA, Leon Panetta, na quinta-feira, alertando que o grupo
combativo seria a missão central dos EUA pelos próximos três anos.
Panetta fez as declarações, conforme os
EUA avaliam o tamanho da força militar que deverá manter no Afeganistão
quando as forças de combate da Otan terminarem sua missão em 2014,
encerrando a guerra que, naquele momento, terá se prolongado por 13
anos.
Há aproximadamente 66.000 soldados no
Afeganistão, porém a força residual pode ser de menos de 10.000. O
presidente Barack Obama pode decidir sobre o contingente nas próximas
semanas, mas nenhum prazo foi estabelecido.
Comentando sobre o escopo da missão
antiterrorismo após 2014, Panetta não mencionou os aliados da Al Qaeda
ou os militantes do Taliban, que lutam contra as forças
norte-americanas. Ele disse que combater o núcleo da Al Qaeda para
evitar que a organização se restabeleça em um local seguro no
Afeganistão seria "o estímulo principal do esforço (antiterrorista)".
Um foco mais estreito poderia ajudar a limitar o tamanho da missão.
"Apesar de nós claramente termos tido um
impacto na presença da Al Qaeda no Afeganistão, o fato é que eles
continuam aparecendo", disse Panetta aos repórteres no Pentágono.
"E a inteligência continua indicando que
eles estão buscando por algum tipo de capacidade para conseguir entrar
no Afeganistão também."
Além do antiterrorismo, Panetta afirmou
que a presença dos EUA após 2014 no Afeganistão também precisaria ter
uma missão "para treinar e assistir" a fim de desenvolver mais o
Exército afegão.
Fonte: Portal DefesaNet.
Combate à Al-Qaeda no Afeganistão deve durar anos.
Reviewed by Consultor de Segurança Eletrônica
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20:45:00
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