Os jornalistas Mario Cesar Carvalho e Rogério Pagnam analisam a onda de violência e mortes que vem ocorrendo na grande São Paulo. Diversos policiais militares (PMs) foram assassinados e, segundo informações da cúpula da segurança pública, alguns policiais prometem matar seis suspeitos nas ruas para cada PM morto. Para o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Martins Almeida Sampaio, somente medidas estruturais podem resolver o problema. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), recusou a presença do Exército brasileiro para combater a violência no estado. A ajuda foi oferecida em 1° de novembro pela presidenta Dilma Rousseff. No entanto, a reunião realizada na quarta-feira (7) entre as secretarias de Segurança Pública e de Administração Penitenciária com o Ministério da Justiça criou uma série de ações conjuntas. Entre elas está a Agência Integrada (unindo setores de inteligência), remoção dos chefes do crime para presídios federais e mais vigilância nas fronteiras. Parte dos ataques começaram como a reação da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) a uma série de operações da Rota (Ronda Ostensiva Tobias de Aguiar) que resultaram na morte de um de seus líderes no início deste ano. Para a OAB, o governo tende a resolver a
questão da mesma maneira que fez com a então chamada Cracolândia, quando operações da prefeitura e do governo do estado reprimiram usuários de crack no centro de São Paulo, espalhando o tráfico e a zona de uso para toda a cidade.
Policiais prometem matar 6 bandidos para
cada 1 PM morto.
Reviewed by Consultor de Segurança Eletrônica
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01:41:00
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