SnakeBot o mais novo soldado do exército americano.

Cobra-robô do exército americano pode substituir soldados em missões perigosas. Aparelho robótico é capaz de enfrentar perigos e analisar o ambiente.
SnakeBot de olho em tudo o que está
acontecendo. A tecnologia da robótica está sempre em aprimoramento e na busca de ajudar os mais diversos setores da sociedade. E entre os que mais investem nessa evolução estão os exércitos . Nos Estados Unidos, muitos estudos são realizados na busca não só de armas potentes, mas também robôs que possam substituir soldados humanos em operações muito arriscadas de investigação, espionagem ou vigilância, por exemplo.
No Laboratório de Biomecânica e Biorobótica da Lockheed Martin localizado no Instituto de Tecnologia de Israel, um time desenvolveu uma espécie de cobra ou tentáculo capaz de realizar as mais diferentes missões. O robô, chamado de Snakebot, pode passar por canos, rastejar de forma imperceptível por barcos, salas escondidas e florestas e, se necessário, ficar de pé para oferecer uma visão mais abrangente.  O dispositivo mede aproximadamente 2 metros de comprimento e é construído por segmentos de polímero que são conectados como escamas, o que é capaz de lhe dar muita flexibilidade. Além disso, ele conta com motores elétricos para a sua movimentação e o seu software é capaz de determinar o melhor modo de “viagem”, escolhendo se ele deve se contorcer ou rastejar, por exemplo, sempre de acordo com o que a situação permitir.
Ele apresenta também mapeamento 3D dos ambientes em que se encontra, tudo por meio de câmeras com radares a laser. Dessa forma, a Snakebot é capaz de identificar tudo o que está
ao seu redor e calcular a distância até algum objeto. Além disso, há também quatro microfones direcionais capazes de perceber qualquer mudança no som ambiente – algo extremamente eficiente na hora de detectar a aproximação de humanos. O software calcula o tempo de chegada do som em cada microfone, de forma que assim,ele consegue determinar a localização
da ameaça e a velocidade em que ela anda em sua direção, podendo assim, encontrar uma maneira rápida de se esconder.

Popular Science.